terça-feira, 16 de novembro de 2010

Você é uma mãe má? eu sou...






Um dia quando meus filhos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva as mães e os pais, eu hei de dizer-lhes:

- Eu os amei o suficiênte para ter perguntado aonde iam, com quem iam e a que horas regressariam.
- Eu os amei o suficiente para não ter ficado em silêncio e fazer com que vocês soubessem que aquele novo amigo não era boa companhia.
-"Eu os amei o suficiente para fazê-los pagar as balas que tiraram do supermencado ou revistas  do jornaleiro e os fazer dizer ao dono: nós pegamos: nós pegamos isto ontem e queremos pagar".
-Eu os amei o suficiente para ter ficado em pé junto de vocês, duas horas, enquanto limpavam seu quarto, tarefa que eu teria feito em 15 minutos.
-Eu os amei o suficiente para deixá-los assumir a resposabilidade de suas ações, mesmo quando as penalidades eram tão duras que me partiam o coração.
- Mais que tudo eu os amei o suficiente para dizer-lhes NÃO, quando eu sabia que vocês poderiam me odiar por isso (e em alguns momentos até odiaram).
Essas eram as mais difíceis batalhas de todas. Estou contente, venci... Porque no final vocês venceram também! E em qualquer dia, quando meus netos forem crecidos o suficiente para entenderem a lógica que motiva as mães e os pais e quando eles lhes perguntarem se a sua mãe era má, vocês, meus filhos, vão lhes dizer:
- "Sim, nossa mãe era má. era a mãe mais má do mundo..." As outras crianças comia  doces no café da manhã e nós tinhamos que comer cereais, torradas... As outras crianças bebiam refrigerante e comiam batata frita e sorvete no almoço e nós tinhamos que comer arroz, feijão, carne, legumes e frutas.
- Ela obrigava comer à mesa, bem diferente das outras mães que deixavam seus filhos comerem vendo televisão.
- Ela insistia em saber onde estávamos a toda hora (ligava para o nosso celular de madrugada e "fuçava" em nossos e-mails). Era quase uma prisão.
- Mamãe tinha de saber quem era nossos amigos e o que nós fazíamos com eles. Insistia em que lhe disséssemos com quem iamos sair, mesmo que demorássemos apenas uma hora ou menos.
- Nós tinhamos vergonha de admitir, mas ela "violava as leis do trabalho infantil". Tinhamos que tirar a louça da mesa , arrumar a bagunça, esvaziar o lixo e fazer todo esse tipo de trabalho que achávamos cruéis. Eu acho que ela nem dormia à noite pensando em coisas para nos mandar fazer.
-Ela insistia sempre conosco para que lhe disséssemos sempre a verdade, e quando éramols adolescentes, ela cosneguia ler nossos pensamentos. A nossa vida era mesmo chata! Ela não deixava nossos amigos tocarem a buzina para que saissemos, eles tinham de bater à porta e subir para ela os conhecer.
-Enqunto todos podiam voltar tarde da noite, com 12 anos, tinhamos de esperar pelos 16 anos para chegar um pouco mais tarde e, aquela chata, levantava para saber se a festa foi boa (só para ver como estávamos ao voltar).
Por causa de nossa mãe, perdemos imensas experiências na adolecência: nenhum de nós esteve envolvidos com drogas, em roubos, em atos de vandalismo, em violação de propriedade e nem fomos presos por nenhum crime.
Foi tudo por causa dela!
agora que já somos adultos, honestos e educados, estamos fazendo o nosso melhor para sermos "MÃES MÁS", como foi a nossa.
 
EU ACHO QUE ESTE É UM DOS MALES DO MUNDO DE HOJE:
NÃO EXISTEM SUFICIENTES "MÃES MÁS!"

Espíritos Evoluídos

Há alguns anos, nas olimpíadas especiais de Seattle, nove participantes,
todos com deficiência mental,alinharam-se para a largada da corrida dos
100 metros rasos.
Ao sinal, todos partiram, não exatamente em disparada, mas com vontade
de dar o melhor de si,terminar a corrida e ganhar.
Um dos garotos tropeçou no asfalto, caiu e começou a chorar. Os outros
oito ouviram o choro.
Diminuíram o passo e olharam para trás. Então viraram e voltaram... 
Todos
 
voltaram…
Uma das meninas com Síndrome de Down ajoelhou, deu um beijo no garoto e
disse:
- Pronto, agora vai sarar!
E todos os noves competidores deram os braços e andaram juntos até a
linha de chegada.
O estádio inteiro levantou e os aplausos duraram muitos minutos...
Talvez os atletas fossem deficientes mentais...
Mas com certeza, não eram deficientes espirituais...

"Isso porque, lá no fundo, todos nós sabemos que o que importa nesta
vida, mais do que ganhar sozinho é ajudar os outros a vencer,
mesmo que isso signifique ter que diminuir os nossos passos..."

Procure ser uma pessoa de valor, em vez de procurar ser uma pessoa de
sucesso...


.....  O SUCESSO É CONSEQÜÊNCIA."


Nunca desvalorize ninguém 
Guarde cada pessoa perto do seu coração 
Porque um dia você pode acordar 
E perceber que você perdeu um diamante 
Enquanto você estava muito ocupado colecionando pedras. 
Deixe Secar

Francielly ficou toda feliz porque ganhou de presente um joguinho de chá, todo azulzinho, com bolinhas amarelas.
No dia seguinte, Priscilla sua amiguinha, veio bem cedo convidá-la para brincar.
Francielly não podia, pois iria sair com sua mãe naquela manhã.
Priscilla então, pediu a coleguinha que lhe emprestasse o seu conjuntinho de chá para que ela pudesse brincar sozinha na garagem do prédio.
Francielly não queria emprestar, mas, com a insistência da amiga, resolveu ceder, fazendo questão de demonstrar todo o seu ciúme por aquele brinquedo tão especial.
Ao regressar do passeio, Francielly ficou chocada ao ver o seu conjuntinho de chá jogado no chão.
Faltavam algumas xícaras e a bandejinha estava toda quebrada.
Chorando e muito nervosa, Francielly desabafou:
'Está vendo, mamãe, o que a Priscilla fez comigo?
Emprestei o meu brinquedo, ela estragou tudo e ainda deixou jogado no chão.
Totalmente descontrolada, Mariana queria, porque queria, ir ao apartamento de Priscilla pedir explicações.
Mas a mãe, com muito carinho ponderou:
'Filhinha, lembra daquele dia quando você saiu com seu vestido novo todo branquinho e um carro, passando, jogou lama em sua roupa? 
Ao chegar em casa você queria lavar imediatamente aquela sujeira, mas a vovó não deixou. 
Você lembra o que a vovó falou? 
Ela falou que era para deixar o barro secar primeiro.
Depois ficava mais fácil limpar.
Pois é, minha filha, com a raiva é a mesma coisa.
Deixa a raiva secar primeiro.
Depois fica bem mais fácil resolver tudo.
Francielly não entendeu muito bem, mas resolveu seguir o conselho da mãe e foi para a sala ver televisão.
Logo depois alguém tocou a campainha.
Era Priscilla, toda sem graça, com um embrulho na mão.
Sem que houvesse tempo para qualquer pergunta, ela foi falando:
'Francielly, sabe aquele menino mau da outra rua que fica correndo atrás da gente?
Ele veio querendo brincar comigo e eu não deixei. 
Aí ele ficou bravo e estragou o brinquedo que você havia me emprestado.
Quando eu contei para a mamãe ela ficou preocupada e foi correndo comprar outro brinquedo igualzinho para você.
Espero que você não fique com raiva de mim.
Não foi minha culpa.'
'Não tem problema, disse Francielly, minha raiva já secou.'
E dando um forte abraço em sua amiga, tomou-a pela mão e levou-a para o quarto para contar a história do vestido novo que havia sujado de barro.
Nunca tome qualquer atitude com raiva.
A raiva nos cega e impede que vejamos as coisas como elas realmente são.
Assim você evitará cometer injustiças e ganhará o respeito dos demais pela sua posição ponderada e correta 
diante de uma situação difícil.
Lembre-se sempre:
Deixe a raiva secar.